sábado, 25 de outubro de 2014

Pros Infernos!!! Tirésias

Pro diabo todos vocês!!

Nem a peste negra, nem suas guerras derrotam-me!!
Sou onisciente, onipresente, onipotente!!
Não há como escapar de mim!
Sou tudo aquilo que duvida, sou o que faz você hesitar e mergulhar de cabeça no que não acredita ou pouco acredita. Não há como mover-se sem mim.
Sou responsável por todas atrocidades e por todas as belezas que pode produzir.
Enquanto você não entender que por meio de mim, pode sentir o calor a vibração o valor da descoberta, não será ninguém!!!
O mundo, tornou-se globalizado pela minha vontade!
Os Portugueses não tinham por onde escapar; por onde andar, se não fossem por mim, seriam o pouco que infelizmente são hoje em dia!
E não falo isso para ofendê-los, pois são descendentes direto do grande Odisseu, ou Ulisses como vocês queiram chamá-lo!!!
Por meio de mim, tudo o que hoje há, começou há muito com eles. Eles tornaram o mundo um lugar pequeno, com sua coragem, com sua ousadia, com sua vontade de morrer por algo maior!!!
Pena que se esqueceram de quem são, de quão importantes e valoroses são e hoje talvez nem pra si o sejam!
Eu, não só por meio deles me fiz, mas de outros à volta. Tudo fui e tudo sou, só que tudo fora um dia de forma mais voraz e veemente!!!
Hoje, como eles sou, e sempre serei, porém, preciso que busquem, não o Oceano, mas a mente humana, os sagazes, os vorazes!!!
Questionem-se, desafiem-me!! Soltem-se!!!
Arrisquem-se!!!!


sábado, 18 de outubro de 2014

Por que?

Por que pensa que pode entender-me ou entender a si mesmo?
Teoricamente poderia entender o que quer que fosse.
Tudo é muito simples e tudo é muito vago.
Somos vagos. Até eu mesma em mim mesma, na plenitude da loucura que sou, sou falha.
Não há como se deparar comigo e tentar entender-me.
Sou o tudo e o nada.
Não há como nada ser hermético,encerrado em si mesmo. Sou tudo o que posso ser,  assim como posso ser tudo o que posso ser .
A reflexão é a parte mais importante de qualquer fato, situação ou argumento.
E não há  reflexão senão por meio de si. Sou o tudo e o nada, mas você, ser humano é o que há além de mim. Se não é por você, Você não é você. Nem a realidade nem o espelho da mesma, nem ao menos o vil reflexo.
O questionamento, tudo mais que possa acontecer seja você quem for, seja a fumaça do cigarro, seja o tempo perdido ou o mesmo ganho, seja você o alfa ou o ômega, seja você Deus ou o diabo.
Tudo é e resume-se em si mesmo.
Tudo é relativo e a verdade será sempre absoluta.
Eu sou simplesmente sua companhia mais sagaz, sua verdade desmerecida, a tristeza esquecida a maldade proferida, sou o que apenas há, sou a mão fria que te abraça na noite desesperançada.
Sou a loucura na boca de Roterdã e na boca de marques, que ainda não se escreve em maiúsculo, mas em breve será, Marques!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O Reflexo

O reflexo no espelho sou eu! Não pode escapar do meu olhar, de fato, eu sou seu olhar mais perfeito, sua silhueta mais contundente e voraz.
Tudo que refletido está, nada mais é que a realidade que não consegue ver. Não digo isso para não confiar nos seus sentidos, digo pois, eu, o espelho, faço grande favor a razão, ou melhor, perdão, ao que chama de loucura.
Não é senão por mim que toda realidade é vista, revista e entendida. 
Não é o caso de estar invertido, eu sou a realidade, sua percepção é invertida.
No caso da Alegoria da Caverna de Platão a realidade seria nada mais nada menos que a cópia da realidade e sim o reflexo, nada mais que a cópia da cópia, contudo, e se a realidade, nada mais for que a cópia e a cópia for nada mais, nada além que a realidade nua e crua?
Quem terá o direito de dizer que a esquerda é a esquerda e não a direita?
Quem pode dizer que a direita na verdade não é a esquerda. O diferencial é decisivo e não há como se estabelecer o ponto de referência, pois assim fazendo-o, admitimos superioridade, primazia de julgamento.
Então o que me diz, eu, o espelho, sou ou não sou uma grande ferramenta da razão, ou melhor da Loucura que torna o homem, homem, senhor de si e não um mero fantoche do acaso, dos deuses, de Deus ou de algo???

sábado, 11 de outubro de 2014

Não há como escapar de mim!

Há muito, muitos filosofam e não filosofam sem buscar e ao buscar encontrar. O que me surpreende é conseguirem encontrar e buscar algo que somente assim o fazem por perseguir o que desejam.
Serei clara!
Olha, são tantos os filósofos que sem mim, mas por sua pederastia, encontram caminhos, verdades e contribuem para o desenvolvimento, mas será que estão completos?
Não, e nunca, jamais, em momento algum, serão.
Então me pergunto:
Por que perseguem o falo e ao falo dedicam tudo o que há?
Eu sou muito maior que o falo, sou muito maior que essa questão macho e/ou fêmea.
Sou o tudo e o nada, e assim sendo, não cabem aos meus sequazes, buscar no falo a resposta, apesar de encontrarem muitas perguntas e desenvolverem-nas muito bem.
Esqueçam o falo, a pederastia, a racha corrosiva, esqueçam tudo.
Eu sou o que move.
Não sou a potência que move os entes, mas sou parte da potência, então esqueçam o que há de macho e/ou fêmea.
Pensem que de mim, não há como escapar, seja você quem for, do que quer que goste e se deleite, não importa pelo que se fixa.
Sou o tudo o nada, não a potência, mas parte dela.
Sou o que está dentro de si. Sou a verdade. Sou a preguiça, a liberdade.
Sou a razão vivenciada e realizada em sua plenitude.
Sou a Loucura, sou tudo o que pode haver, sou a imagem da imagem no mundo sublunar de Platão.