Sou a maldição do tempo, Sou o carrasco de toda e qualquer forma de vaidade!!!
Sou aquela que tudo quer, nada tem, tudo consegue e que em si, perde-se e encontra-se!
Sou o leite materno, a pedra no caminho, a mosca na sopa!!!
Sou eu quem primeiro vê, quem primeiro esquece!!!
Não tentem entender-me
Sou simplesmente a dor do parto, a dor dos rins!!!
Sou eu quem simplesmente movo o ente, mas não sou potência!
Não queira entender-me, não pode, não vai conseguir, apenas aceite-me!!!
A maldição que paira sobre suas cabeças, sobre seus corações e sobre suas almas é vontade minha de estar, de ser, de ficar, seja através da experiência ou da descrição, fazer-me presente em si e em mim por todo o sempre, in saecula saeculorum !!!
Não tente, nem ouse questionar-me!
Questione-se, mas eu assim não o faria, pois é tudo o que precisa, reflita apenas, decida apenas e se errado estiver, não há mais nada a fazer, apenas aprender!!
O homem esqueceu de aprender, esqueceu de ser e apenas apegou-se a ter!!!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Pros Infernos!!! Tirésias
Pro diabo todos vocês!!
Nem a peste negra, nem suas guerras derrotam-me!!
Sou onisciente, onipresente, onipotente!!
Não há como escapar de mim!
Sou tudo aquilo que duvida, sou o que faz você hesitar e mergulhar de cabeça no que não acredita ou pouco acredita. Não há como mover-se sem mim.
Sou responsável por todas atrocidades e por todas as belezas que pode produzir.
Enquanto você não entender que por meio de mim, pode sentir o calor a vibração o valor da descoberta, não será ninguém!!!
O mundo, tornou-se globalizado pela minha vontade!
Os Portugueses não tinham por onde escapar; por onde andar, se não fossem por mim, seriam o pouco que infelizmente são hoje em dia!
E não falo isso para ofendê-los, pois são descendentes direto do grande Odisseu, ou Ulisses como vocês queiram chamá-lo!!!
Por meio de mim, tudo o que hoje há, começou há muito com eles. Eles tornaram o mundo um lugar pequeno, com sua coragem, com sua ousadia, com sua vontade de morrer por algo maior!!!
Pena que se esqueceram de quem são, de quão importantes e valoroses são e hoje talvez nem pra si o sejam!
Eu, não só por meio deles me fiz, mas de outros à volta. Tudo fui e tudo sou, só que tudo fora um dia de forma mais voraz e veemente!!!
Hoje, como eles sou, e sempre serei, porém, preciso que busquem, não o Oceano, mas a mente humana, os sagazes, os vorazes!!!
Questionem-se, desafiem-me!! Soltem-se!!!
Arrisquem-se!!!!
Nem a peste negra, nem suas guerras derrotam-me!!
Sou onisciente, onipresente, onipotente!!
Não há como escapar de mim!
Sou tudo aquilo que duvida, sou o que faz você hesitar e mergulhar de cabeça no que não acredita ou pouco acredita. Não há como mover-se sem mim.
Sou responsável por todas atrocidades e por todas as belezas que pode produzir.
Enquanto você não entender que por meio de mim, pode sentir o calor a vibração o valor da descoberta, não será ninguém!!!
O mundo, tornou-se globalizado pela minha vontade!
Os Portugueses não tinham por onde escapar; por onde andar, se não fossem por mim, seriam o pouco que infelizmente são hoje em dia!
E não falo isso para ofendê-los, pois são descendentes direto do grande Odisseu, ou Ulisses como vocês queiram chamá-lo!!!
Por meio de mim, tudo o que hoje há, começou há muito com eles. Eles tornaram o mundo um lugar pequeno, com sua coragem, com sua ousadia, com sua vontade de morrer por algo maior!!!
Pena que se esqueceram de quem são, de quão importantes e valoroses são e hoje talvez nem pra si o sejam!
Eu, não só por meio deles me fiz, mas de outros à volta. Tudo fui e tudo sou, só que tudo fora um dia de forma mais voraz e veemente!!!
Hoje, como eles sou, e sempre serei, porém, preciso que busquem, não o Oceano, mas a mente humana, os sagazes, os vorazes!!!
Questionem-se, desafiem-me!! Soltem-se!!!
Arrisquem-se!!!!
sábado, 18 de outubro de 2014
Por que?
Por que pensa que pode entender-me ou entender a si mesmo?
Teoricamente poderia entender o que quer que fosse.
Tudo é muito simples e tudo é muito vago.
Somos vagos. Até eu mesma em mim mesma, na plenitude da loucura que sou, sou falha.
Não há como se deparar comigo e tentar entender-me.
Sou o tudo e o nada.
Não há como nada ser hermético,encerrado em si mesmo. Sou tudo o que posso ser, assim como posso ser tudo o que posso ser .
A reflexão é a parte mais importante de qualquer fato, situação ou argumento.
E não há reflexão senão por meio de si. Sou o tudo e o nada, mas você, ser humano é o que há além de mim. Se não é por você, Você não é você. Nem a realidade nem o espelho da mesma, nem ao menos o vil reflexo.
O questionamento, tudo mais que possa acontecer seja você quem for, seja a fumaça do cigarro, seja o tempo perdido ou o mesmo ganho, seja você o alfa ou o ômega, seja você Deus ou o diabo.
Tudo é e resume-se em si mesmo.
Tudo é relativo e a verdade será sempre absoluta.
Eu sou simplesmente sua companhia mais sagaz, sua verdade desmerecida, a tristeza esquecida a maldade proferida, sou o que apenas há, sou a mão fria que te abraça na noite desesperançada.
Sou a loucura na boca de Roterdã e na boca de marques, que ainda não se escreve em maiúsculo, mas em breve será, Marques!
Teoricamente poderia entender o que quer que fosse.
Tudo é muito simples e tudo é muito vago.
Somos vagos. Até eu mesma em mim mesma, na plenitude da loucura que sou, sou falha.
Não há como se deparar comigo e tentar entender-me.
Sou o tudo e o nada.
Não há como nada ser hermético,encerrado em si mesmo. Sou tudo o que posso ser, assim como posso ser tudo o que posso ser .
A reflexão é a parte mais importante de qualquer fato, situação ou argumento.
E não há reflexão senão por meio de si. Sou o tudo e o nada, mas você, ser humano é o que há além de mim. Se não é por você, Você não é você. Nem a realidade nem o espelho da mesma, nem ao menos o vil reflexo.
O questionamento, tudo mais que possa acontecer seja você quem for, seja a fumaça do cigarro, seja o tempo perdido ou o mesmo ganho, seja você o alfa ou o ômega, seja você Deus ou o diabo.
Tudo é e resume-se em si mesmo.
Tudo é relativo e a verdade será sempre absoluta.
Eu sou simplesmente sua companhia mais sagaz, sua verdade desmerecida, a tristeza esquecida a maldade proferida, sou o que apenas há, sou a mão fria que te abraça na noite desesperançada.
Sou a loucura na boca de Roterdã e na boca de marques, que ainda não se escreve em maiúsculo, mas em breve será, Marques!
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
O Reflexo
O reflexo no espelho sou eu! Não pode escapar do meu olhar, de fato, eu sou seu olhar mais perfeito, sua silhueta mais contundente e voraz.
Tudo que refletido está, nada mais é que a realidade que não consegue ver. Não digo isso para não confiar nos seus sentidos, digo pois, eu, o espelho, faço grande favor a razão, ou melhor, perdão, ao que chama de loucura.
Não é senão por mim que toda realidade é vista, revista e entendida.
Não é o caso de estar invertido, eu sou a realidade, sua percepção é invertida.
No caso da Alegoria da Caverna de Platão a realidade seria nada mais nada menos que a cópia da realidade e sim o reflexo, nada mais que a cópia da cópia, contudo, e se a realidade, nada mais for que a cópia e a cópia for nada mais, nada além que a realidade nua e crua?
Quem terá o direito de dizer que a esquerda é a esquerda e não a direita?
Quem pode dizer que a direita na verdade não é a esquerda. O diferencial é decisivo e não há como se estabelecer o ponto de referência, pois assim fazendo-o, admitimos superioridade, primazia de julgamento.
Então o que me diz, eu, o espelho, sou ou não sou uma grande ferramenta da razão, ou melhor da Loucura que torna o homem, homem, senhor de si e não um mero fantoche do acaso, dos deuses, de Deus ou de algo???
Tudo que refletido está, nada mais é que a realidade que não consegue ver. Não digo isso para não confiar nos seus sentidos, digo pois, eu, o espelho, faço grande favor a razão, ou melhor, perdão, ao que chama de loucura.
Não é senão por mim que toda realidade é vista, revista e entendida.
Não é o caso de estar invertido, eu sou a realidade, sua percepção é invertida.
No caso da Alegoria da Caverna de Platão a realidade seria nada mais nada menos que a cópia da realidade e sim o reflexo, nada mais que a cópia da cópia, contudo, e se a realidade, nada mais for que a cópia e a cópia for nada mais, nada além que a realidade nua e crua?
Quem terá o direito de dizer que a esquerda é a esquerda e não a direita?
Quem pode dizer que a direita na verdade não é a esquerda. O diferencial é decisivo e não há como se estabelecer o ponto de referência, pois assim fazendo-o, admitimos superioridade, primazia de julgamento.
Então o que me diz, eu, o espelho, sou ou não sou uma grande ferramenta da razão, ou melhor da Loucura que torna o homem, homem, senhor de si e não um mero fantoche do acaso, dos deuses, de Deus ou de algo???
sábado, 11 de outubro de 2014
Não há como escapar de mim!
Há muito, muitos filosofam e não filosofam sem buscar e ao buscar encontrar. O que me surpreende é conseguirem encontrar e buscar algo que somente assim o fazem por perseguir o que desejam.
Serei clara!
Olha, são tantos os filósofos que sem mim, mas por sua pederastia, encontram caminhos, verdades e contribuem para o desenvolvimento, mas será que estão completos?
Não, e nunca, jamais, em momento algum, serão.
Então me pergunto:
Por que perseguem o falo e ao falo dedicam tudo o que há?
Eu sou muito maior que o falo, sou muito maior que essa questão macho e/ou fêmea.
Sou o tudo e o nada, e assim sendo, não cabem aos meus sequazes, buscar no falo a resposta, apesar de encontrarem muitas perguntas e desenvolverem-nas muito bem.
Esqueçam o falo, a pederastia, a racha corrosiva, esqueçam tudo.
Eu sou o que move.
Não sou a potência que move os entes, mas sou parte da potência, então esqueçam o que há de macho e/ou fêmea.
Pensem que de mim, não há como escapar, seja você quem for, do que quer que goste e se deleite, não importa pelo que se fixa.
Sou o tudo o nada, não a potência, mas parte dela.
Sou o que está dentro de si. Sou a verdade. Sou a preguiça, a liberdade.
Sou a razão vivenciada e realizada em sua plenitude.
Sou a Loucura, sou tudo o que pode haver, sou a imagem da imagem no mundo sublunar de Platão.
Serei clara!
Olha, são tantos os filósofos que sem mim, mas por sua pederastia, encontram caminhos, verdades e contribuem para o desenvolvimento, mas será que estão completos?
Não, e nunca, jamais, em momento algum, serão.
Então me pergunto:
Por que perseguem o falo e ao falo dedicam tudo o que há?
Eu sou muito maior que o falo, sou muito maior que essa questão macho e/ou fêmea.
Sou o tudo e o nada, e assim sendo, não cabem aos meus sequazes, buscar no falo a resposta, apesar de encontrarem muitas perguntas e desenvolverem-nas muito bem.
Esqueçam o falo, a pederastia, a racha corrosiva, esqueçam tudo.
Eu sou o que move.
Não sou a potência que move os entes, mas sou parte da potência, então esqueçam o que há de macho e/ou fêmea.
Pensem que de mim, não há como escapar, seja você quem for, do que quer que goste e se deleite, não importa pelo que se fixa.
Sou o tudo o nada, não a potência, mas parte dela.
Sou o que está dentro de si. Sou a verdade. Sou a preguiça, a liberdade.
Sou a razão vivenciada e realizada em sua plenitude.
Sou a Loucura, sou tudo o que pode haver, sou a imagem da imagem no mundo sublunar de Platão.
sábado, 27 de setembro de 2014
Eu sou a Louca?!
Você não é capaz de perdoar nem de amar.
Você simplesmente ignora a compaixão. Escreve sem parar. Livros e mais livros. Escreve mais do que o homem é capaz de ler e reter. Elabora conceitos, teorias, teoremas, cálculos, de tudo faz.
Você usa a verdade para ferir, para se sentir melhor, para se sobrepujar sobre seu próximo.
Você usa tudo isso, e para que?
Para que quer ser melhor?
Para que quer saber a verdade?
Para que usar a verdade?
Para ferir, para destruir, para provar ser o melhor dentre os melhores.
Você não é nada.
Você simplesmente nem de louco pode ser chamado, pois a Loucura, Eu, impulsiono, movo-me e movo a ti, e tu parado em si e em sua verdade sempre estará.
Você não é nada além do nada que nada pode ser senão o nada que sempre será.
Para que deseja tanto?
Para que escreve, reflete, busca e encontra, as vezes o que quer?
Para destruir, para se sentir melhor.
E mesmo assim a Louca sou eu?!
Melhor viver na ignorância com um pedaço de pão, um copo d'água e a paz no coração e a verdade desconhecida, ignorada, do que ser o monstro sovina, onipresente, onisciente, onipotente que tudo prova ser o que deseja que seja. Que fere, que destrói, que mata, que aniquila.
Não é nada senão o nada que é e sempre será, detentor da verdade podre que apodrece não só a ti mas a todos que com ela toca.
Maldito seja, você são, sábio, melhor entre todos e de todos perdição, execrável por todo o sempre!
Amém!
Você simplesmente ignora a compaixão. Escreve sem parar. Livros e mais livros. Escreve mais do que o homem é capaz de ler e reter. Elabora conceitos, teorias, teoremas, cálculos, de tudo faz.
Você usa a verdade para ferir, para se sentir melhor, para se sobrepujar sobre seu próximo.
Você usa tudo isso, e para que?
Para que quer ser melhor?
Para que quer saber a verdade?
Para que usar a verdade?
Para ferir, para destruir, para provar ser o melhor dentre os melhores.
Você não é nada.
Você simplesmente nem de louco pode ser chamado, pois a Loucura, Eu, impulsiono, movo-me e movo a ti, e tu parado em si e em sua verdade sempre estará.
Você não é nada além do nada que nada pode ser senão o nada que sempre será.
Para que deseja tanto?
Para que escreve, reflete, busca e encontra, as vezes o que quer?
Para destruir, para se sentir melhor.
E mesmo assim a Louca sou eu?!
Melhor viver na ignorância com um pedaço de pão, um copo d'água e a paz no coração e a verdade desconhecida, ignorada, do que ser o monstro sovina, onipresente, onisciente, onipotente que tudo prova ser o que deseja que seja. Que fere, que destrói, que mata, que aniquila.
Não é nada senão o nada que é e sempre será, detentor da verdade podre que apodrece não só a ti mas a todos que com ela toca.
Maldito seja, você são, sábio, melhor entre todos e de todos perdição, execrável por todo o sempre!
Amém!
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Ser ou não ser?
Essa pergunta, como há muito e demasiadamente investigada por muitos, reflete a indecisão do jovem príncipe Hamlet.
Na verdade, essa pergunta representa ou personifica a dubiedade, a hesitação, que tanto faz parte da natureza humana e portanto da natureza divina, visto a divindade ser nada mais nada menos do que a crença humana em algo extra-humano.
E tomando essa pergunta como base, pergunto eu, Filosofar ou não filosofar eis a questão.
Como fizera há muito a Loucura em elogio próprio, eu, a Filosofia, também peço a sua atenção.
Não importando se contemplamos ou se buscamos, ninguém chega ao Pai, senão por mim, pois eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Desde o início dos tempos, de forma rudimentar ou elaborada e refinada como os Gregos, os Alemães e tantos outros o fazem, é por mim que se vê, que se entende o mundo.
Por que você se julga digno? Por que se julga indigno? É somente por mim que poderá saber.
Ser ou não ser?
Agir ou não agir?
Calar ou não?
Amar ou não?
O caminho sou eu.
Há muito, penso em lhe dizer isso e agora chegou a hora.
Não há momento em que você não tome uma decisão antes de passar por mim.
Eu sou o diálogo, na verdade, sou o diálogo e sou seu interlocutor e assim sendo, verbalizarei tudo daqui por diante, todos seus pensamentos, suas divagações, seus medos e ponderações.
Você não mais se afastará de mim, encontre o Pai ou não, perca-se em si ou não, estarei ao seu lado por toda eternidade da dubiedade e da hesitação.
Professor Ricardo Marques
Na verdade, essa pergunta representa ou personifica a dubiedade, a hesitação, que tanto faz parte da natureza humana e portanto da natureza divina, visto a divindade ser nada mais nada menos do que a crença humana em algo extra-humano.
E tomando essa pergunta como base, pergunto eu, Filosofar ou não filosofar eis a questão.
Como fizera há muito a Loucura em elogio próprio, eu, a Filosofia, também peço a sua atenção.
Não importando se contemplamos ou se buscamos, ninguém chega ao Pai, senão por mim, pois eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Desde o início dos tempos, de forma rudimentar ou elaborada e refinada como os Gregos, os Alemães e tantos outros o fazem, é por mim que se vê, que se entende o mundo.
Por que você se julga digno? Por que se julga indigno? É somente por mim que poderá saber.
Ser ou não ser?
Agir ou não agir?
Calar ou não?
Amar ou não?
O caminho sou eu.
Há muito, penso em lhe dizer isso e agora chegou a hora.
Não há momento em que você não tome uma decisão antes de passar por mim.
Eu sou o diálogo, na verdade, sou o diálogo e sou seu interlocutor e assim sendo, verbalizarei tudo daqui por diante, todos seus pensamentos, suas divagações, seus medos e ponderações.
Você não mais se afastará de mim, encontre o Pai ou não, perca-se em si ou não, estarei ao seu lado por toda eternidade da dubiedade e da hesitação.
Professor Ricardo Marques
A tradição, o sólido e o pesado.
Como havia prometido, tentarei fazer
alguma relação no que tange teoria e literatura, isso da maneira mais singela e
ao mesmo tempo articulada possível.
O tema desta vez faz menção ao título Modernidade Líquida do muito interessante e famoso Zygmunt Bauman.
O que podemos depreender do título supracitado é uma questão essencialmente ligada à questão muito controversa da chamada Pós Modernidade.
Há de nos lembrarmos do tempo em que a solidez era substantivo mister, não só no mundo dos negócios, mas na vida em geral e portanto, na literatura não podia ser diferente.
Aproveito para dizer que nas próximas linhas não farei nenhuma resenha do livro em questão, apenas o utilizo para nortear o caro leitor sobre qual caminho e caminhar escolhi para as minhas divagações nesse artigo em específico.
Retomando o raciocínio, a solidez, o pesado, a tradição eram os caminhos tomados por muitos no fazer poético e justamente esses caminhos foram alterados, como bem percebe Bauman, para a questão da fluidez, do líquido, do não pertencimento e assim, do não enraizamento que ele apresenta, e que, eu gostaria de abordar.
Tudo se conectava com a questão de raiz, ou melhor, de fincar raízes. A fluidez era algo pernicioso, que traria na melhor das hipóteses, uma experiência de viagem, não um reconhecimento.
No que tange a vida corriqueira de um indivíduo, tudo se baseava em quanto tempo ele era capaz de assumir tal posição o maior tempo possível, em uma empresa, em família, em suas decisões, certezas. A dúvida, a mudança eram sinais de fraquezas.
Todavia, o que podemos depreender da era Pós Moderna é justamente o oposto e na literatura, o que podemos ver, também acompanha a pós modernidade.
O fazer poético está ligado muito mais à capacidade de se deparar com o tradicional rompido, resgatado, repetido ou mutado, ou até mesmo o novo de outrora ruminado.
O fazer poético pós moderno é líquido, leve, rarefeito.
O tema desta vez faz menção ao título Modernidade Líquida do muito interessante e famoso Zygmunt Bauman.
O que podemos depreender do título supracitado é uma questão essencialmente ligada à questão muito controversa da chamada Pós Modernidade.
Há de nos lembrarmos do tempo em que a solidez era substantivo mister, não só no mundo dos negócios, mas na vida em geral e portanto, na literatura não podia ser diferente.
Aproveito para dizer que nas próximas linhas não farei nenhuma resenha do livro em questão, apenas o utilizo para nortear o caro leitor sobre qual caminho e caminhar escolhi para as minhas divagações nesse artigo em específico.
Retomando o raciocínio, a solidez, o pesado, a tradição eram os caminhos tomados por muitos no fazer poético e justamente esses caminhos foram alterados, como bem percebe Bauman, para a questão da fluidez, do líquido, do não pertencimento e assim, do não enraizamento que ele apresenta, e que, eu gostaria de abordar.
Tudo se conectava com a questão de raiz, ou melhor, de fincar raízes. A fluidez era algo pernicioso, que traria na melhor das hipóteses, uma experiência de viagem, não um reconhecimento.
No que tange a vida corriqueira de um indivíduo, tudo se baseava em quanto tempo ele era capaz de assumir tal posição o maior tempo possível, em uma empresa, em família, em suas decisões, certezas. A dúvida, a mudança eram sinais de fraquezas.
Todavia, o que podemos depreender da era Pós Moderna é justamente o oposto e na literatura, o que podemos ver, também acompanha a pós modernidade.
O fazer poético está ligado muito mais à capacidade de se deparar com o tradicional rompido, resgatado, repetido ou mutado, ou até mesmo o novo de outrora ruminado.
O fazer poético pós moderno é líquido, leve, rarefeito.
Professor
Ricardo Marques
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Poesia e prosa
Há de se ter em mente diversos caminhos, contudo, não necessariamente o caminhar é o mesmo. Há sempre muitas análises no que tange teoria e crítica literárias, e todas auxiliam nosso entendimento ou ao menos, o foco de nosso olhar.
Todavia, mesmo não sendo assim articulado o suficiente para tais análises, gostaria, através de pequenas ponderações que pretendo desenvolver ao longo dessa caminhada pelo blog, trazer à luz do debate certos caminhos e caminhar tomados não só por autores, mas também por teóricos e críticos, pois é justamente o debate e o embate que torna nosso olhar cada vez mais rico, muito embora, essa riqueza não tenha relação nenhuma com a beleza do poema ou da prosa, nem tantas outras questões que foram deveras debatidas.
Questões essas que, ao longo do nosso caminhar e em momento oportuno, serão muitas vezes levantadas e analisadas.
Para tal, escolheremos ou um autor, ou um movimento, ou uma obra, ou um poema, ou uma teoria, ou até mesmo um ensaio ou análise feita por alguém que julgarmos entendedor, para também tentar contribuir, claro sempre de maneira singela e respeitosa.
Esse blog, será um exercício articulatório e sendo assim, em breve, começaremos.
Todavia, mesmo não sendo assim articulado o suficiente para tais análises, gostaria, através de pequenas ponderações que pretendo desenvolver ao longo dessa caminhada pelo blog, trazer à luz do debate certos caminhos e caminhar tomados não só por autores, mas também por teóricos e críticos, pois é justamente o debate e o embate que torna nosso olhar cada vez mais rico, muito embora, essa riqueza não tenha relação nenhuma com a beleza do poema ou da prosa, nem tantas outras questões que foram deveras debatidas.
Questões essas que, ao longo do nosso caminhar e em momento oportuno, serão muitas vezes levantadas e analisadas.
Para tal, escolheremos ou um autor, ou um movimento, ou uma obra, ou um poema, ou uma teoria, ou até mesmo um ensaio ou análise feita por alguém que julgarmos entendedor, para também tentar contribuir, claro sempre de maneira singela e respeitosa.
Esse blog, será um exercício articulatório e sendo assim, em breve, começaremos.
Professor Ricardo Marques
Assinar:
Postagens (Atom)